Para que os Servidores do Rio conheçam quem vai tocar as contas.
Luiz Claudio Rodrigues de Carvalho não era a primeira opção do governador eleito Wilson Witzel, que toma posse em 1o. de Janeiro de 2019.
Pelo contrário, foi só a quarta opção. Antes do sim de
Luiz Claudio
, Witzel ouviu NÃO de Bruno Funchal, atual secretário de Fazenda do Espírito Santo. Funchal, por sua vez, foi o terceiro nome cogitado, antes dele também disseram não Ana Paula Vescovi e Paulo Rabello de Castro.
Não deve ter vida fácil o futuro secretário de Fazenda.
Já começa tendo a despesa aumentada em R$ 400 MILHÕES por conta do reajuste do JUDICIÁRIO. Tem que pagar a Última parcela de reajuste dos servidores da área de segurança, e ainda o reajuste com base no INPC dos aposentados e pensionistas que não possuem PARIDADE.
Tudo isso, em meio a um governo que chega sob olhar de grande expectativa. O governador é de fato uma incógnita. Muita esperança e muita incerteza.
Já Luiz Claudio deu algumas entrevistas, e de concreto o que se sabe sobre o que ele pensa é o seguinte:
>>> O Regime de Recuperação Fiscal deve ser mantido de início, e após ser analisado e bem conhecido, talvez objeto de negociação para que a DÍVIDA do Rio de Janeiro com a UNIÃO, não exploda e se torne impagável.
>>> É necessário simplificar tributos, e trará de São Paulo (é o atual secretário de Fazenda da Capital Paulista) alguns programas nesse sentido.
>>> Defende que a União amplie a repartição de recursos com os governos estaduais por meio de um novo pacto federativo.
>>> Considera necessário MEXER na questão PREVIDENCIÁRIA. Por certo que a questão da IDADE MÍNIMA e TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO, além de VALORES INTEGRAIS farão parte das discussões nesse campo.
>>> Entende que não há espaço para se falar em REAJUSTE DE SALÁRIO de servidores, e confessa que não conhece a realidade salarial do Rio de Janeiro. O que significa dizer que deve levar algum tempo para mexer no que hoje está vigorando.
DESAFIO
Vai pegar um ESTADO arruinado pela CORRUPÇÃO, com a economia dependente do preço do PETRÓLEO / ROYALTIES e com um Déficit previs to para 2019 na casa de R$ 8 BILHÕES.
ASPECTOS NEGATIVOS
Wilson Witzel e Luiz Claudio Rodrigues de Carvalho eram até bem pouco tempo, ilustres desconhecidos entre si. Nunca tinham ao menos se falado pessoalmente até o seu nome ser o indicado para a FAZENDA.
Em São Paulo, ele foi ALVO de AÇÃO de Investigação por parte do Ministério Público. Por desobediência, por omissão de dados solicitados pela Promotoria, e por improbidade administrativa.
BIOGRAFIA
Natural de São Paulo (13/5/68), Luiz Claudio Rodrigues de Carvalho é engenheiro agrônomo formado pela ESALQ/USP em 1991 e bacharel em Direito pela Faculdade do Largo São Francisco/USP em 2010. Foi fiscal tributário no Mato Grosso do Sul de 2000 a 2002 e ingressou na carreira de agente fiscal de rendas em São Paulo no concurso de 2002.
Na Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo, é Coordenador da Administração Tributária CAT desde janeiro de 2017. Trabalhou na Fiscalização Direta de Tributos de 2002 a 2005, em Ribeirão Preto. Foi membro do Conselho Gestor de Ações Conjuntas de Combate à Evasão Fiscal – CEVAF, de 2005 a 2008.
Ainda em 2008 iniciou seu trabalho como assistente fiscal da DEAT Combustíveis. Em 2010 tornou-se supervisor da área e permaneceu na função até 2015. Foi diretor adjunto da DEAT de 2015 a 2016 e coordenador adjunto da CAT de 2016 a 2017.
Luiz Claudio Rodrigues de Carvalho também foi conselheiro do Sinafresp na gestão 2006-2008.