GREVE DOS CAMINHONEIROS EM 2019 - CATEGORIA MARCA DATA E DIZ QUE PARA NO DIA 29 DE ABRIL

OS caminhoneiros do BRASIL, através de algumas de suas representações, decidiram que no próximo dia 29 de abril farão uma paralisação por tempo indeterminado.

A categoria diz que não suporta mais o PREÇO DO FRETE, que é BAIXO, sem respeitar a TABELA acordada no ano passado, e os aumentos do ÓLEO DIESEL.

Atrelado ao preço do PETRÓLEO no mercado internacional, que por sinal está subindo em decorrência de uma conjuntura de corte de produção e conflitos em área de grandes países produtores, como a LÍBIA, o preço dos combustíveis por aqui só tende a subir, mantida a corrente de pensamento econômico LIBERAL, que não comporta subsídios e nem visão social, não há como tabelar ou interferir na livre flutuação dos preços.

A situação é complicada, e o tempo, pois estamos há 10 dias da DATA marcada para a paralisação, pequeno. O governo deve buscar a negociação e ganhar tempo, para tentar encontrar uma solução que atenda aos CAMINHONEIROS, sem QUEBRAR a sua linha de pensamento, e sem passar para a sociedade que se curvou e está como refém da categoria.

Em 2018, os CAMINHONEIROS PARARAM O BRASIL, houve violento processo de desabastecimento, e o prejuízo para economia foi DEVASTADOR. O governo TEMER,  que já agonizava, de início buscou uma QUEDA DE BRAÇO, mas acabou cedendo.

Ocorre que estamos apenas com quase 4 meses do atual governo, que pode sofrer forte descrédito se não souber administrar a situação. Uma paralisação pode jogar por terra as poucas chances de a economia apresentar bons índices em 2019. Se até alguns dias da data marcada não se tiver um acordo, é provável que a população "escaldada" com a falta de OVOS, FRANGO, GASOLINA...ocorrida em 2018, busque fazer estoque de produtos, o que pode levar a uma corrida aos SUPERMERCADOS e AO CONSEQUENTE AUMENTO DE PREÇOS.

O pior é que o atual presidente (BOLSONARO), quando da greve em 2018, era só um DEPUTADO que pretendia ser candidato à presidência da República e APOIOU OS CAMINHONEIROS, disse que eles estavam certíssimos em suas reivindicações, que são praticamente as mesmas de agora.