GOVERNO FEDERAL (MICHEL TEMER) ENFRENTA DISPUTA INTERNA SOBRE O QUE FAZER DIANTE DA CALAMITOSA SITUAÇÃO DO RIO DE JANEIRO.
Há uma esperança para o Rio de Janeiro, seus cidadãos e servidores.
Essa esperança vem da mobilização política de membros do governo federal, todos preocupados com o estrago que a imagem do PMDB já vem sofrendo, fique ainda PIOR. As raposas de Temer sabem que vai sobrar para todos eles nas próximas eleições, caso não seja feito algo, e rápido. O resultado das eleições para prefeito no Rio e em São Paulo indica isso.
O pessoal da área ECONÔMICA resiste, porém, à possibilidade de conceder qualquer ajuda excepcional.
Mesmo assim, TÉCNICOS DO TESOURO vieram ao Rio para examinar as CONTAS do Estado. O que viram, e o que relataram para Brasília não é animador. Houve por aqui uma completa irresponsabilidade na área de aplicação dos recursos, isenções e falta de previdência. O governo federal despejou dinheiro no Rio, fez obras de vulto, os ROYALTIES renderam muito dinheiro, mesmo assim, hoje, o ESTADO está falido. Sem ajuda federal não sai dessa situação.
Aliás, sem ajuda federal não consegue nem estabilizar a crise, que vai se agravar.
Não é por acaso, então, que o governo federal pensa em manter as FORÇAS ARMADAS por aqui, auxiliando na questão da segurança pública. O AUMENTO assustador dos índices de criminalidade justificaria a medida. Por falta de recursos, a POLÍCIA está parando. Enquanto isso a criminalidade avança. Mataram vários policiais nos últimos dias, os crimes de natureza política prosseguem, não se pode andar de ônibus, não se pode andar a pé, e até no METRÔ, às 09 horas da manhã tem assalto com tiros dentro de vagão lotado.
Na área de gestão das finanças e medidas econômicas, o governo federal pretende continuar pagando os empréstimos externos, já que o Estado não consegue honrar os compromissos assumidos. Planejam ainda repassar mais recursos (percentual maior) referente à REPATRIAÇÃO DE RECURSOS DO EXTERIOR.
O pessoal da área política quer achar um meio termo entre não fazer nada e fazer uma intervenção. Já o pessoal da área econômica acha que é melhor não fazer nada, e se fizer, que seja uma intervenção, pois não dá para entregar dinheiro a quem já se mostrou incapaz de administrar bem e corretamente.
O governador Sergio Cabral acaba de ser condenado pelas isenções fiscais que concedeu á EMPRESA MICHELIN, e vai ser estabelecido quanto tem de devolver aos cofres públicos. Cabral é ainda acusado de ter recebido propinas milionárias, que fizeram todas as obras no estado aumentarem de preço.
Fernando Pezão se diz impossibilitado de reassumir o governo, mas tem saúde para viajar até Brasília, onde pede que os SERVIDORES e APOSENTADOS recebam uma punição, passando a alíquota do desconto previdenciário de 11% para 14%.
Dornelles continua concedendo isenções a rodo. E o presidente da ALERJ está cuidando de eleições, procurando o candidato Marcelo Crivella para lhe dar apoio em troca de participação em um futuro governo municipal.
É uma situação crítica, principalmente se verificarmos que a JUSTIÇA é lenta e parece cega para o sofrimento de milhões de pessoas.
Difícil pedir calma, mas, é necessário ter calma. E ter calma não é ficar imóvel, e sim agir com inteligência e perseverança. São 450 mil servidores e pensionistas que precisam se organizar e encostar esse desgoverno na parede, para que a solução apareça.