Sepe teve nova reunião com a Seeduc nesta sexta-feira
A direção do Sepe se reuniu na tarde desta sexta-feira (16) com a secretária Roberta Barreto, para retornar a negociação em torno das reivindicações dos profissionais da educação do estado RJ, em greve desde o dia 17 de maio.
Na reunião, o Sepe reivindicou uma nova audiência, mas desta vez com as presenças da própria Seeduc, de representantes da Secretaria de Fazenda, Casa Civil, Presidência da Alerj e suas comissões de Educação e Servidores Públicos, além do Gabinete do Governador Cláudio Castro.
O Sepe, por sua vez, pretende apresentar nesta futura audiência números e dados do Dieese.
Para o sindicato, no entanto, é fundamental que essa futura audiência ocorra antes da assembleia geral da categoria, marcada para a próxima quarta-feira, dia 21, às 13h, na quadra da São Clemente (Centro do Rio).
Com isso, orientamos aos profissionais da educação da rede estadual RJ que mantenham a mobilização e se informem em nossas redes sociais sobre o calendário aprovado na última assembleia, qual seja:
19/06 (segunda-feira): atos descentralizados e assembleias locais para estudar as tabelas do Dieese (núcleos e regionais);
20/06 (terça-feira): reunião do Comando de Greve às 14h; logo após, às 18h, reunião do Conselho Deliberativo;
21/06 (quarta-feira): assembleia geral na Quadra da São Clemente (indicativo), às 13h, seguida de ato público.
Leia os seis princípios que nortearão as negociações com o governo do estado:
1) Revogação pelo governo do decreto nº 48.521/2023. O decreto do governo, publicado dia 29/05, descumpre o Plano de Cargos, Carreiras e salários (PCCS) da educação (Lei 1.614/1990), atinge apenas uma minoria dos professores e exclui totalmente os funcionários administrativos;
2) Aplicação do piso nacional do magistério, a partir do nível 1 do PCCS da educação, como determina a referida lei 1.614/1990 – ou seja, reivindicamos a garantia de que o nosso plano de carreira seja cumprido;
3) Aposentados e funcionários administrativos têm que estar contemplados no piso. No caso dos funcionários, a referência seria o salário mínimo nacional – nenhum funcionário deve ganhar menos que o salário mínimo de piso;
4) Nenhuma disciplina deve ter menos de 2 tempos no ensino médio;
5) Sem desconto dos dias de greve;
6) Abono das faltas por greve desde 2016.
Direção do Sepe RJ
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