O reajuste de salários dos servidores do Judiciário foi aprovado nesta terça-feira (28/06) pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, e após uma audiência pública marcada para o dia 06 de julho, irá ao Plenário para ser votado.
Houve polêmica sobre o impacto da medida nas contas públicas, e o Senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES) se posicionou contra a aprovação da matéria. Curiosamente, o senador Ferraço, quando a presidente em exercício era Dilma Rousseff, defendia o reajuste dos servidores. Ele apontou a ausência, no projeto, de todos os dados do impacto orçamentário e financeiro dos reajustes salariais.
O PSDB AGORA FICOU CONTRA O REAJUSTE ?
A partir daí, vários senadores, a maioria do PSDB, sugeriram realizar a audiência pública antes da aprovação do reajuste pela comissão. O senador José Agripino (DEM-RN) também reforçou essa posição.
Entretanto, o relator, senador Jorge Viana (PT-AC), insistiu em aprovar o reajuste na comissão e realizar depois a audiência com o ministro o mais rapidamente possível, a fim de assegurar o esclarecimento das eventuais dúvidas dos senadores antes da votação em Plenário.
Pela liderança do PMDB, o senador Romero Jucá (RR) e como líder da Minoria, o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) também propuseram a aprovação do projeto. O senador
Lindbergh inclusive,
cobrou coerência de senadores que, quando estavam na oposição, defendiam o reajuste que agora estavam condenando.
Matéria com base em informações da Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)