Ainda que o ministro do Trabalho interino afirme que "não vai trair o trabalhador brasileiro" a reforma trabalhista esboçada pelo governo do qual ele faz parte, é altamente NOCIVA aos interesses dos trabalhadores.
A chamada FLEXIBILIZAÇÃO da CLT, principalmente no que se refere ao salário e jornada de trabalho, com esses e outros itens podendo ser "negociado" entre sindicatos e empresas (PATRÕES), será uma verdadeira forma dos mais fracos, no caso os trabalhadores, serem MASSACRADOS.
Não tem nenhuma garantia de que a prometida capacitação dos sindicalistas, vai de alguma forma dar condição de enfrentamento do PODER de impor a pauta patronal.
Procede a preocupação de que, PRECARIZAÇÃO e TERCEIRIZAÇÃO de forma a atingir a atividade fim, estejam EMBUTIDAS nessas propostas.
O GOVERNO, seja ele o do interino, caso continue, ou da presidente afastada, caso ela volte, deveria ter preocupação com a retomada do emprego. Em momento de desemprego alto, não se deve mexer na CLT.
Uma parte está altamente fragilizada, e ao querer de toda forma tocar essa reforma de forma açodada e pouco transparente, o governo do interino Michel Temer mostra que tem lado, e esse lado não é o dos trabalhadores.
O QUE PODE VIR POR AÍ
_TERCEIRIZAÇÃO DA ATIVIDADE FIM
_ ESGARÇAMENTO DAS NORMAS DE CONTRATAÇÃO DE PESSOA JURÍDICA
_ REDUÇÃO DE SALÁRIO
_ AUMENTO DE HORAS TRABALHADAS
_ BUSCA DE PRODUTIVIDADE COM PERDA DE SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHADOR
_FACILITAÇÃO DOS PROCESSOS DE DEMISSÃO
_FRAGILIZAÇÃO DA JUSTIÇA DO TRABALHO
Lamentável mas, a AGENDA é só dos PATRÕES.
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