Servidores gaúchos param por quatro dias em protesto contra salários parcelados e até a BRIGADA MILITAR não vai sair dos quartéis.
Servidores públicos do Estado do Rio Grande do Sul iniciaram hoje, segunda-feira 31/08, uma PARALISAÇÃO geral de quatro dias contra o parcelamento de salários. A medida foi confirmado hoje pelo governador José Ivo Sartori.
Uma das áreas mais afetadas parece ser a de SEGURANÇA PÚBLICA, visto que Policiais civis desde a meia-noite, só registram e atendem casos graves, como homicídio, estupro, crimes envolvendo crianças e mulheres. O Sindicato dos Escrivães, Inspetores e Investigadores da Policia Civil do Rio Grande do Sul orientou a categoria para que não circule com as viaturas policiais e que, além de não cumprir mandados de prisão, nenhuma operações policial seja realizada.
Já a Brigada Militar promete permanecer nos quartéis a partir do primeiro minuto de amanhã - 01/09 - o que deve acarretar um clima de insegurança ainda maior no ESTADO. A reduçaõ do policiamento ostensivo é, segundo os sindicatos que representam soldados, sargentos e tenentes, uma necessidade pois todos estão em virtude dos graves problemas financeiros, "psicologicamente atingidos e sem condições de realizar os serviços".
De acordo com o Sindicato dos Servidores Públicos do Estado, os hospitais estaduais vão manter os serviços essenciais em sistema de rodízio de funcionários. Já na área de EDUCAÇÃO, os professores e funcionários de apoio aderiram à greve e param por completo.
As paralisações ocorrem depois que o governo do Rio Grande do Sul decidiu parcelar os salários de agosto de todo o funcionalismo do Executivo gaúcho, o que já havia sido feito em JULHO.
A primeira das parcelas, de R$ 600, foi depositada hoje. As demais serão quitadas, segundo o governo, nos dias 11, 15 e 22 de setembro.
O governador disse que respeita as manifestações de indignação dos servidores, mas pediu que "o bem comum de toda a sociedade gaúcha seja colocado em primeiro plano”.
Com informações de Sindicatos / Agência Brasil de Notícias