AH !!! Se o general tivesse rapidez para comprar seringas, agulhas e VACINAS ...
A edição extraordinária do Diário Oficial do Município que circula neste sábado traz a nomeação de Stephanie dos Santos Pazuello, de 35 anos, para cargo em comissão na Secretaria Municipal de Saúde. Stephanie, que é filha do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, já fazia parte da gestão passada da prefeitura do Rio.
No final de julho, ela havia sido nomeada para o cargo de supervisora da Diretoria de Gestão de Pessoas da Empresa Pública de Saúde do Rio de Janeiro S.A (RioSaúde).
De acordo com a publicação do DO, Stephanie assumirá o cargo em comissão de Assistente I, símbolo DAS-06, com salário inicial de R$ 1,884. Porém, com as gratificações podem dar um valor muito superior a isso. A nomeação é retroativa ao dia 1º de janeiro.
NOTA DO BLOG
Como se vê, está aí um exemplo que não deixa dúvidas quanto a questão das NOMEAÇÕES de APADRINHADOS, do RALO por onde se esvai o dinheiro público com COMISSIONADOS EXTRA-QUADROS. PARECE QUE NADA MUDOU.
ALGUÉM ACHA MESMO QUE OS SEIS MESES de atuação na Rio-Saúde, foram determinantes para que a filha do general fosse imediatamente admitida pela atual gestão ? Que ocorreu uma criteriosa análise do seu currículo e que ela foi tão bem avaliada que mereceu tratamento diferenciado dos demais comissionados que foram exonerados ? A Administração que a Rio-Saúde fez na gestão Crivella foi desastrosa. A empresa DEVE salários. A empresa não conseguiu contratar ou manter contratados em níveis minimamente aceitáveis. A Rio-Saúde precisa passar por uma reformulação total.
Eduardo Paes, faz estardalhaço, dizendo que DEMITIU TODOS OS QUE ERAM COMISSIONADOS SEM SER ESTATUTÁRIO, no que chamou de INDICAÇÕES POLÍTICAS. A nomeação da filha do Ministro é o que ? Colocada no Gabinete do Secretário Municipal de Saúde ? Estando a PREFEITURA DO RIO, de fato, na MERD@ que o atual governo anuncia, faz sentido esse tipo de nomeação ? Será mesmo que essa jovem é tão "indispensável" assim ?
"Não basta à mulher de CÉSAR ser honesta, é preciso parecer honesta".
Mesmo que a filha do general pazuello tenha qualificações, por uma questão ética, por uma questão de zelo com as boas práticas de contratação de pessoas para o serviço público, ela jamais deveria aceitar ter sido nomeada antes e, muito menos agora. O pai, se pediu, não deveria ter pedido por ela, nem antes e nem agora, e o prefeito passado não deveria tê-la nomeado. O que dizer então de Paes. A nomeação (pode até não ser isso), nos leva para o terreno das suposições de agrado em troca de boas relações. A impessoalidade que vá para o espaço.
POR UMA QUESTÃO ÉTICA, a filha do general deveria ocupar como todos os mortais, a fila do desemprego, de onde, tendo de fato um bom currículo, sairia pela porta da frente.
Mudar para continuar tudo como está, é uma velha prática dos políticos e poderosos.
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