GOVERNO FEDERAL TOMA BILHÃO E NÃO DÁ NEM MIGALHAS PARA O RIO DE JANEIRO.
O MESMO GOVERNO, cujo Ministro da Justiça - OSMAR SERRAGLIO - citado na OPERAÇÃO "CARNE FRACA", diz que o presidente Michel Temer "estende a mão amiga" ao Rio de Janeiro para ajudar na questão da segurança pública, enviando para cá 100 POLICIAIS da Força de Segurança (o que qualquer imbecil sabe que não adianta nada), com a outra mão, tem tirado e vai tirar ainda mais do nosso ESTADO.
O GOVERNO FEDERAL está se lixando, para os jovens mortos no Complexo do Alemão, para os quase 70 PMs assassinados nos primeiros quatro meses desse ano, para o aumento de todos os índices de criminalidade, e para o colapso dos serviços públicos no Estado.
GENERAL SEM TROPA, E SEM DINHEIRO
Em jogada de MARKETING, para dizer que está preocupado com o Rio de Janeiro, mandaram ontem para cá o Secretário Nacional de Segurança Pública, General Carlos Alberto Santos Cruz, considerado linha dura.
O problema, é que o general também é um "DURO", na questão de recursos, visto que o governo TEMER cortou as verbas do Programa Nacional de Segurança. Assim, jogaram o General na maior furada, e o que vimos foi um militar, homem considerado e respeitado por sua história de vida, constrangido, sem ter o que oferecer de verdade ao Rio, e sem nem mesmo poder conceder a BAGATELA de R$ 8 MILHÕES mensais, para que a SECRETARIA DE SEGURANÇA DO ESTADO pudesse contar com um efetivo EXTRA, de mais 1.300 PMs nas ruas.
Não dá para pedir aos policiais que continuem trabalhando além das horas obrigatórias, sem pagar as horas extras devidas.
TÁ RUIM, E VAI PIORAR
Toda a sinalização é de que vai ficar ainda pior. Vem aí um novo BLOQUEIO das contas do Estado pedido pela União. Semana que vem, salvo um MILAGRE, ou uma mudança radical por parte do Ministério da Fazenda, vão sair dos cofres do ESTADO, recursos que já estariam sendo aportados para o pagamento da folha de MARÇO e ABRIL dos servidores.
DUPLA INFERNAL
TRISTE DE UM ESTADO, seu povo e seus servidores públicos, que tem um governador a lhe meter um PEZÃO nas costas, e um presidente a lhe enfiar a MÃO no bolso e no cofre.