CLIMA DE VELÓRIO
APENAS SERVIDORES FEDERAIS E TRABALHADORES DA INICIATIVA PRIVADA SERÃO ATINGIDOS.
GOVERNO RECUOU, E PARA NÃO PERDER OS DEDOS, ACEITOU ESVAZIAR A REFORMA.
A tarde de ontem foi DRAMÁTICA para MICHEL TEMER e HENRIQUE MEIRELLES.
Em reunião com políticos da chamada BASE ALIADA DO GOVERNO, os dois foram encostados na PAREDE, e receberam a comunicação de que a REFORMA DA PREVIDÊNCIA não passa na CÂMARA e no Senado conforme foi pensada e enviada para votação.
DEPUTADOS E SENADORES que pretendem se reeleger em 2018, muitos deles que precisam de qualquer maneira se reeleger para manter o FORO PRIVILEGIADO e fugir de ser alcançados pelas mãos do juiz Sergio Moro no Paraná, ou Bretas no Rio de Janeiro, disseram com todas as LETRAS que não tinham como VOTAR de forma favorável a inúmeros pontos da reforma.
Para muitos, mexer com POLICIAIS, BOMBEIROS e PROFESSORES, cortando sua APOSENTADORIA ESPECIAL, além de impedir acumulação de mais de uma PENSÃO, e exigir muitos outros sacrifícios e penalizações de servidores e trabalhadores, tudo junto e misturado, seria um SUICÍDIO ELEITORAL.
A argumentação econômica de MEIRELLES foi desconsiderada, e a saída encontrada foi o governo dizer que "surgiu com força na reunião a questão da autonomia dos estados e municípios", e assim, que eles façam como quiserem e quando quiserem a sua reforma de regime próprio de previdência.
O governo sai derrotado, apesar do discurso de que está tudo bem, e agora, como se sabe, em nível de ESTADOS e MUNICÍPIOS, governadores, prefeitos, deputados estaduais e vereadores, são muito mais suscetíveis de cederem aos movimentos de servidores, que farão pressão.
Sobrará para os servidores federais e trabalhadores da iniciativa privada.
Mas, a essa altura, já é fato consumado de que muitas das MALDADES e ASSALTOS aos direitos de uns e outros, serão retirados ou minimizados.
MICHEL TEMER E SEU GOVERNO ACABAM DE SOFRER UMA IMENSA DERROTA.









