PAGAMENTO DA FOLHA DE ABRIL PARA "SEGURANÇA" CORRE RISCO DE ATRASAR

A CADA DIA, UMA PIORA DA SITUAÇÃO FINANCEIRA DO ESTADO

Conforme matéria publicada aqui no início da semana, o governo do ESTADO tenta desesperadamente garantir recursos que lhe permitam pagar no dia 15 de MAIO, a FOLHA referente ao mês de ABRIL, para os servidores da segurança pública, evitando assim que as coisas fujam do controle que ainda conseguem manter nessa área. 

Se der, o governo pensa em pagar também de uma vez a folha de MARÇO, para os 210 mil servidores que ainda não receberam.

Mas, as perspectivas não são NADA BOAS, e a quantidade de BLOQUEIOS E ARRESTOS sofridos pelo TESOURO DO ESTADO, agravaram de forma dramática a PENÚRIA dos cofres estaduais.

Conforme publicado pelo JORNAL O DIA, confirmando a nossa PREOCUPAÇÃO e CONSTATAÇÃO de que vai ser difícil honrar o compromisso na DATA PREVISTA, o governo tenta numa MANOBRA DE GUERRA junto à ALERJ, antecipar recursos do ICMS pago pelas empresas.

MESMO com toda a BOA VONTADE, porém, dificilmente a VOTAÇÃO NA ALERJ, a SANÇÃO da LEI e o efetivo pagamento por parte das empresas, vai ocorrer a tempo de jogar nos cofres do ESTADO, o dinheiro até o dia 15 de maio.

O CENÁRIO COM QUE TRABALHAM OS INTEGRANTES DO GOVERNO

Pagar primeiro só o pessoal da ATIVA da SEGURANÇA - Se der, de uma vez, caso contrário parcelando. Pagar depois aos APOSENTADOS e as pensionistas.

SEM DINHEIRO NOVO, E MUITO DINHEIRO, O ESTADO NÃO SAIRÁ DESSA CRISE

Para quem pensa que os R$ 3,5 bilhões PROMETIDOS com a privatização da CEDAE resolvem alguma coisa, é preciso ALERTAR que, quando esse empréstimo sair, se sair, pois o governo federal não demonstra nenhuma vontade em ajudar o Rio de Janeiro,  e ainda atrapalha com BLOQUEIOS, será apenas um alívio de curtíssima duração. Quanto mais o tempo passa, sem uma SOLUÇÃO VERDADEIRA, a crise se agrava, os recursos de IMPOSTOS e TRANSFERÊNCIA ficam mais escassos, as DÍVIDAS crescem, a máquina pública emperra, e o CUSTO para sair da crise se torna ALTÍSSIMO.

Num cálculo bastante "apertado", o Rio precisa hoje de R$ 12 a 15 BILHÕES para reverter o quadro de FALÊNCIA e DESORDEM em que se encontra.

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