A NOTÍCIA NÃO É BOA
O DINHEIRO NÃO É O BASTANTE para que o ESTADO cumpra com todas as suas OBRIGAÇÕES e atenda as necessidades da população, e o EXECUTIVO então está OBRIGADO a se equilibrar dentro dos NÚMEROS do ORÇAMENTO que a ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA elabora.
Para poder fazer frente ao desafio que é tocar o governo e a vida da população do Rio de Janeiro, onde Educação e Saúde tem percentuais obrigatórios para serem aplicados, e a SEGURANÇA PÚBLICA tem um custo ELEVADO, num primeiro momento, o governo determinou com algumas exceções, um CONTINGENCIAMENTO de 20% em suas SECRETARIAS.
É certo, aquilo que já está difícil, ficará mais difícil, ainda que o GOVERNO garanta que o PAGAMENTO DOS SERVIDORES será HONRADO mensalmente.
Tentou então o governador, em negociação reservada, que o JUDICIÁRIO e o LEGISLATIVO aceitassem também participar dos CORTES, com redução de parte do REPASSE do DUODÉCIMO CONSTITUCIONAL, o que não foi aceito pelos dois poderes, segundo o que a grande imprensa noticia. É preciso, porém, considerar que o JUDICIÁRIO já "emprestou' elevadas quantias ao EXECUTIVO, e que a ALERJ vai repassar R$ 200 MILHÕES para que Witzel chame PMs concursados. De toda sorte, o tamanho do ROMBO mostra que apenas isso não é suficiente.
Dessa forma, o decreto publicado pelo governo fluminense no Diário Oficial, sinaliza o congelamento de gastos do Executivo, sem afetar os demais Poderes e o Ministério Público.
Ninguém ignora e menospreza a importância do JUDICIÁRIO e do LEGISLATIVO, assim como do Ministério Público, mas, é de se esperar que nesse momento de dificuldade, "TODOS devam dar sua COTA MÁXIMA de sacrifício".
Repetir a forma envelhecida de tirar de onde já FALTA, não parece que seja um caminho inteligente.