OPERAÇÃO DE LANÇAMENTO DE TÍTULOS NO EXTERIOR FOI LESIVA AO INSTITUTO E AMEAÇA PAGAMENTO DE APOSENTADORIAS E PENSÕES
O TCE/RJ - Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro, (TCE) divulgou ontem - quinta-feira, dia 09/02/2017 - durante uma sessão plenária, Relatório sobre atividades FINANCEIRAS do RIOPREVIDÊNCIA realizadas nos últimos anos.
Na verdade, o RELATÓRIO contém uma GRAVE DENÚNCIA, pois, segundo o conselheiro José Gomes Graciosa, relator da inspeção nas contas do Instituto, operações realizadas a partir de 2013 geraram um ROMBO de R$ 18,3 bilhões para o Instituto de Previdência, RESPONSÁVEL PELO PAGAMENTO de aposentados e pensionistas estaduais.
QUEM SE DER AO TRABALHO DE LER O RELATÓRIO DO TCE, vai ficar horrorizado, e vai constatar o que o BLOG já denunciou, se a OPERAÇÃO for REPETIDA AGORA, como pretende o Ministro Henrique Meirelles da Fazenda, vai trazer ainda mais prejuízo para os servidores e seu INSTITUTO.
Está lá no relatório, que o acordo com credores externos, tem cláusulas LESIVAS AOS INTERESSES DO INSTITUTO, e que o não cumprimento dessas cláusulas por parte do governo do estado, acabou acarretando penalidades, que arrasaram com as finanças do RIOPREVIDÊNCIA.
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"Após as duas quebras contratuais e com os consequentes custos envolvidos nas operações, as entradas de recursos permaneceram nos mesmos R$ 8,226 bilhões. No entanto, as saídas previstas passaram a ser de R$ 18,383 bilhões, uma diferença acima de R$ 10 bilhões, com pagamento antecipado para 2020, num acréscimo de 125%.
Entre as despesas efetuadas nas transações, o TCE-RJ registrou o pagamento de R$ 173,8 milhões a título de comissões para estruturação nas operações a empresas que não foram identificadas.
A equipe do TCE concluiu que a política de antecipação de recursos promovida pelo Rioprevidência, em conjunto com o governo estadual, resultou em desequilíbrio das finanças estaduais, afetando diretamente as gestões futuras. Outro fator observado pelo relator é que, até 2012, portanto, antes do início das operações, o Rioprevidência era superavitário".
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Fácil concluir que, Sérgio Cabral, Pezão e seu Grupo, com o AVAL da ALERJ controlada pelo PMDB, quebraram o RIOPREVIDÊNCIA, e agora querem que o servidor PAGUE A CONTA, através de aumento de alíquotas previdenciárias, verdadeiro ASSALTO ao BOLSO do funcionalismo.