ESTÃO TRABALHANDO PARA MOSTRAR UMA CRISE ESSE MÊS PIOR DO QUE ELA REALMENTE É.
O Governo do Estado vem seguindo uma estratégia bastante arriscada na condução do fluxo de pagamento dos servidores agora em DEZEMBRO, referente ao mês de OUTUBRO e NOVEMBRO. Atrasou muito a última parcela dos servidores em outubro, teve muito servidor reclamando que não recebeu tudo, e quanto a NOVEMBRO, resolveu adiar o pagamento dos servidores da segurança, anteriormente prometido para hoje, só pagando então o pessoal da educação (ATIVOS).
Além disso se nega a publicar um CALENDÁRIO. limitando-se a divulgar de forma açodada uma informação ATERRORIZANTE de que pagaria os salários até 20 de janeiro. QUEM NÃO SABE DATA PARA COMEÇAR, NÃO PODE SABER DATA PARA ACABAR, conclusão óbvia de boa prática administrativa e financeira.
O ESTADO está postergando o pagamento dos servidores. Ele tem esse mês uma redução de despesa da ordem de R$ 600 MILHÕES, e a arrecadação em dezembro é maior.
PORÉM, COMO NÃO TEM MAIS A ESPADA DO ARRESTO, proibido pelo STF, pode então utilizar o dinheiro que entra no caixa como quer, podendo inclusive reter, como tudo indica que está fazendo.
Quer forçar a aparência de uma CRISE pior do que ela realmente é, com intuito de obrigar servidores e a ALERJ a aceitarem mais pontos do PACOTE DE MALDADES apresentado.
Quer também forçar que em BRASÍLIA, o governo FEDERAL se assuste com o que acontece por aqui, e resolva ceder e liberar dinheiro. O CONGRESSO já está trabalhando as pressas em aprovação de algumas medidas.
Se esconde ainda o governo, em uma péssima comunicação. Não atualiza seus SITES, não divulga NOTAS OFICIAIS de forma clara e aberta, não abre a caixa preta das contas.
Os DEPUTADOS que não são da BASE do GOVERNO precisam denunciar essa manobra, e exigir que a SEFAZ abra o acesso as contas do ESTADO.
Se o ARRESTO PUDESSE SER FEITO, e amanhã mesmo pudesse ser pedido pela FASP/RJ, já na sexta-feira encontrariam dinheiro nos cofres do Estado.
Infelizmente o STF só se preocupou em garantir o DIREITO do pagamento do próprio JUDICIÁRIO, e ignorou o direito e a necessidade de 460 MIL SERVIDORES de receber seus salários.