A CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Alerj (Assembleia Legislativa do Rio) elaborou um relatório favorável à soltura de cinco deputados estaduais presos na Operação Furna da Onça, fase da Lava Jato no Rio, deflagrada em novembro de 2018.
O relatório da comissão, que ainda terá que ser aprovado em plenário, recebeu cinco votos favoráveis e dois contrários.
Votaram favoravelmente Márcio Pacheco (PSC), presidente da CCJ; Rodrigo Bacellar (SDD), relator do projeto; Carlos Minc (PSB); Max Lemos (MDB); e Jorge Felippe Neto (PSB).
Os votos contrários à soltura foram de Luiz Paulo (PSDB) e Dr. Serginho (PSL).
Sem salário, mas com foro privilegiado
O projeto de resolução, obtido pelo UOL, prevê que os deputados serão impedidos de exercer os mandatos, ficando sem benefícios como salário, gabinete e cargos. Porém, mantém o foro privilegiado e a prerrogativa de só poderem ser presos em flagrante por crime inafiançável.
OPINIÃO
VEREADORES, DEPUTADOS, SENADORES, GOVERNADORES, MINISTROS E PRESIDENTE, deveriam ter, para a prática de CRIMES, o mesmo tratamento dispensado a qualquer outro cidadão. A GARANTIA E EXCEPCIONALIDADE somente para a ATIVIDADE REGULAR, a questão da LIBERDADE DE OPINIÃO e EXPRESSÃO, e as reservas que visem IMPEDIR ações ANTIDEMOCRÁTICAS.
Quem tem que mandar prender e mandar soltar é a JUSTIÇA.