SERVIDORES ABREM ESPAÇO PARA ACORDO - FALTA O GOVERNO FAZER A SUA PARTE
Ainda não são propostas fechadas, mas, os SERVIDORES FEDERAIS, tanto do Executivo como do Judiciário, sinalizam através de debates internos que aceitam reduzir percentuais de reajuste, desde que isso não signifique abrir mão da recomposição do seu valor de remuneração frente às perdas inflacionárias.
A "MATEMÁTICA", para se chegar a um acordo parece que implica em reduzir o número de anos em que o valor dos reajustes em seu TOTAL seriam parcelados, ou de um reajuste TOTAL em 2016, com um percentual menor.
No âmbito dos SERVIDORES do EXECUTIVO, já se fala em um percentual de cerca de 19,7% - anteriormente o índice era de 27, 3% da parte dos servidores e o governo colocou 21% em quatro anos, o que representa 5,25% em média por ano. Fácil de ver que existe uma grande diferença.
Já entre os SERVIDORES FEDERAIS DA JUSTIÇA, a mobilização continua INTENSA, e os servidores tem assegurado importante apoio por parte da MAGISTRATURA. Ministros, Desembargadores e JUÍZES, tem se manifestado de forma clara quanto à necessidade de o reajuste em VALORES justos ser concedido, e que isso se dê de forma rápida.
Os servidores continuam trabalhando pela derrubada do VETO PRESIDENCIAL, mas, dentro de sua estratégia de ação até aqui perfeita, mantém um nível de organização que prima por ações ordeiras, respeitando normas de paralisação e buscando via diálogo com todos, assegurar o que consideram ser uma reivindicação salarial justa.
Conforme por nós informado, acreditamos que em primeiríssima mão, circula agora um percentual de reajuste na ordem de 40%. Tal valor parece que é visto como PISO pelos MEMBROS DO JUDICIÁRIO, e serão defendidos pelo STF junto ao governo, de forma quase que inegociável.
Ainda aqui, porém, é necessário uma discussão interna entre os representantes dos servidores, e faltaria fechar o tempo de pagamento desse percentual: duas vezes, três vezes...
O certo é que o governo vai ter que ceder, e dar ele um passo no sentido de fechar logo essa negociação. O discurso de AJUSTE FISCAL via arrocho salarial não pode continuar a ser apresentado.
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