O ex-ministro ressaltou a importância da autonomia da POLÍCIA FEDERAL, que foi mantida mesmo nos governos de LULA e DILMA, e isso permitiu as investigações de forma plena e livre, levando ao resultado por todos conhecidos.
Falou que recebeu CARTA BRANCA do presidente Jair Bolsonaro para montar sua equipe e trabalhar por políticas públicas de combater o combate a CORRUPÇÃO e ao CRIME ORGANIZADO.
Sergio Moro disse que a única CONDIÇÃO por ele imposta foi o de que sua família fosse amparada, caso algo lhe acontecesse no exercício do CARGO DE MINISTRO, visto que abandonou 22 ANOS de Magistratura.
Disse que trabalhou com os governos ESTADUAIS e que sua atuação no Ministério da Justiça foi eficiente no combate ao crime organizado. Elogiou as POLÍCIAS FEDERAL, RODOVIÁRIA e FORÇA DE SEGURANÇA NACIONAL, com altos índices de apreensão de DROGAS e ARMAS. Falou que o trabalho em conjunto com os ESTADOS resultou em expressiva queda nos índices de criminalidade.
Após o balanço ....
Disse que, a partir do segundo semestre do ano passado, o presidente passou a insistir na saída do Diretor Geral da Polícia Federal. Disse que nunca aceitou indicações políticas, que isso não é bom para as INSTITUIÇÕES.
Disse que não tem nenhuma causa, nenhum motivo para a demissão de Maurício Valeixo, pelo contrário, visto que o trabalho por ele desempenhado é muito bom. Que assim, para trocar o DIRETOR, teria que ser lhe apresentado uma causa. E que a insistência do presidente em trocar o DIRETOR DA POLÍCIA FEDERAL, é uma quebra do acordo com ele, e que se caracteriza como uma INTERFERÊNCIA na Polícia Federal, com trocas inclusive generalizadas de SUPERINTENDENTES em vários ESTADOS.
O Ministro disse que sempre argumentou que não poderia aceitar tais decisões, mas o presidente insistiu. Moro disse que, para evitar nesse momento grave de PANDEMIA, resolveu aceitar trocar, desde que pudesse indicar o futuro DIRETOR GERAL, alguém que tivesse o respaldo da CORPORAÇÃO e fosse da confiança do Ministro.
Sergio Moro fez então a AFIRMAÇÃO MAIS GRAVE, sobre a intenção declarada por BOLSONARO de que queria no COMANDO e nas SUPERINTENDÊNCIAS gente que ele possa LIGAR, possa saber do andamento de INVESTIGAÇÕES, ter ACESSO a relatórios, o que é absolutamente INACEITÁVEL.
Moro desmentiu ainda que VALEIXO quisesse sair, que ele tenha PEDIDO PARA SAIR e que ele MORO, tenha assinado a sua EXONERAÇÃO. Ficou sabendo pelo DIÁRIO OFICIAL.
Moro revelou ainda que BOLSONARO tem preocupação com os INQUÉRITOS no STF e que por isso desejava MUDAR o COMANDO DA POLÍCIA FEDERAL.
Moro disse que tem uma HISTÓRIA DE RESPEITO À LEI, A MORALIDADE, AO ESTADO DE DIREITO, e a sua BIOGRAFIA. Que o pressuposto para manter os objetivos que o levaram ao governo é o da IMPESSOALIDADE.
Que essa INTERFERÊNCIA POLÍTICA é inaceitável, que "agradece de todo modo ao presidente", mas que iria encaminhar sua carta de DEMISSÃO, limpar suas gavetas, visto que não pode compactuar com a atitude do presidente pelas graves consequências que isso pode acarretar.
MINISTRO DA JUSTIÇA SÓ TEM UMA OPÇÃO. SERGIO MORO OU PEDE DEMISSÃO, SAINDO JUNTO COM VALEIXO, OU ENTRA NO ESQUEMA.
LAMENTÁVEL
Num momento gravíssimo por conta da PANDEMIA do CORONAVÍRUS, em que o número de casos aumenta de forma assustadora, trazendo a REBOQUE uma espiral de mortes, com centenas de pessoas não conseguindo chegar a uma VAGA de UTI, o que lhes tira qualquer possibilidade de sobrevivência, o presidente patrocina mais uma crise.
AO INVÉS de trabalhar para que os recursos cheguem aos mais pobres, para que os SUPRIMENTOS para HOSPITAIS e LABORATÓRIOS TENHAM UM FLUXO NORMAL, ao invés de buscar somar esforços com os ESTADOS, liberando recursos para que novos LEITOS possam ser abertos, ao invés de procurar ser o presidente que ACALMA, traz TRANSPARÊNCIA, que UNE, e que se torna referência para o povo, BOLSONARO age para INTERFERIR na Polícia Federal.
Qual a razão de mudar a SUPERINTENDÊNCIA DA Polícia Federal nesse momento ?
Tecnicamente nenhum, visto que a PF trabalha normalmente, prestando o serviço eficiente de sempre.
Ocorre que a POLÍCIA FEDERAL trabalha de forma REPUBLICANA e não vê nome nem parentesco de investigados. Trabalhando em conjunto com o Ministério Público e com o Supremo Tribunal Federal, avançou muito, e conseguiu chegar a um bom número de autores dos CRIMES de ameaça e FAKE-NEWS contra os Ministros do Supremo. Os integrantes do GABINETE DO ÓDIO, e os locais de onde eles fazem seu "SERVIÇO SUJO" foram identificados. Estão prestes a ser detidos, buscas serão realizadas.
A isso se soma a mais recente INVESTIGAÇÃO. A dos CRIMINOSOS que foram para ruas em CARREATAS e AGLOMERAÇÕES, a pedir GOLPE e FECHAMENTO do SUPREMO e do CONGRESSO. É voz corrente em BRASÍLIA e em toda a IMPRENSA que Bolsonaro tenta impedir que as INVESTIGAÇÕES avancem sobre seus filhos, e que provas cabais contra eles sejam apresentadas, resultando em ações criminais contra EDUARDO e CARLOS BOLSONARO.
Os MENSALEIROS COM BOLSONARO
PTB, PP e PL estão recebendo CARGOS em ÓRGÃO do Governo Federal.
Os partidos do centrão fecharam o desenho do cargos a que terão direito no governo e o Palácio do Planalto faz agora uma pesquisa detalhada sobre os nomes que foram indicados por Progressistas, PL e Republicanos.
Pelo acerto discutido hoje (21) com o governo federal, o PL, de Valdemar Costa Neto, ficará com a presidência do Banco do Nordeste e a secretaria de vigilância em saúde no Ministério da Saúde.
Já o Progressistas, presidido pelo senador Ciro Nogueira, terá o direito a indicar a presidência do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e também do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs).
O Republicanos, comandado pelo deputado Marcos Pereira, ganhará uma secretaria no Ministério de Desenvolvimento Regional.
Ao PSD, de Gilberto Kassab, foi prometida o controle da Fundação Nacional de Saúde (Funasa). Mas esse acerto foi feito diretamente entre a sigla e o Palácio do Planalto.
Em troca, o grupo promete atuar de forma mais favorável ao governo em votações na Câmara dos Deputados.
Brasília - A Justiça Federal do Distrito Federal determinou na segunda-feira que os bancos suspendam o débito em folha dos empréstimos consignados tomados por aposentados, do INSS ou servidores públicos, por quatro meses.
A decisão já está em vigor e vale para todo o Brasil.
O juiz Renato Coelho Borelli, da Justiça Federal da 1.ª Região do DF, diz em sua decisão que a liberação de cerca de R$3,2 trilhões pelo Banco Central, "não chegou, em sua grande totalidade, às mãos daqueles atingidos pela pandemia".
A decisão atende a um pedido feito em ação popular pelo advogado Márcio Casado. A ação requer que os bancos repassem aos correntistas e tomadores de empréstimos as medidas tomadas pelo BC para injetar recursos no sistema financeiro e que fazem parte de um conjunto de ações adotadas para minimizar os efeitos da pandemia de coronavírus na economia.
O jornal O Estado de S. Paulo teve acesso aos detalhes e documentos do processo. Na ação popular, o advogado cita, com base nas informações do BC, que a instituição injetou R$ 3,2 trilhões nos bancos, que, por sua vez, não teriam repassado as mesmas vantagens a empresas e aposentados. "É um escândalo que esse dinheiro não chegue no setor produtivo, no aposentado, no grande e pequeno empresário", disse Casado.
Segundo o advogado, a decisão beneficia diretamente pelo menos 62 milhões de pessoas, entre aposentados, correntistas e donos de empresas.
A ação popular justifica que as dívidas dos aposentados brasileiros chegam a R$ 138 bilhões, com descontos mensais de R$ 1,1 bilhão. "Isso justificaria a suspensão dos descontos efetuados em suas aposentadorias."
A ação tem como réus a União, o Banco Central e o presidente da instituição, Roberto Campos Neto. O BC foi procurado para comentar a decisão, mas não se manifestou.
Em nota, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) afirmou que a decisão vai causar insegurança jurídica e um quadro maior de incertezas, "o que prejudicará os próprios aposentados". Segundo a entidade, a carteira de crédito do consignado do INSS é de R$ 142 bilhões.
Se mantida a decisão, em MAIO não poderão ser feitos descontos referentes ao mês de abril.
Os BANCOS devem recorrer.
O efeito imediato deve ser o de fazer com que novos empréstimos consignados NÃO sejam concedidos.
É preciso ver a DECISÃO em sua íntegra (não tivemos acesso) para confirmar a abrangência em termos de quais são os segmentos atendidos pela decisão da JUSTIÇA FEDERAL.
Decisão tem relação com inquérito no STF para apurar movimento golpista que pede a volta do AI-5 e de ataques ao Supremo e ao Congresso.
Não existe nada que justifique a mudança no comando nesse momento, exceto os interesses pessoais de amigos e familiares de Bolsonaro. O que se comenta nos bastidores é que o presidente sabe que com MAURÍCIO VALEIXO no comando da Polícia Federal, não será possível engavetar ou direcionar investigações
O atual superintendente da PF é bem avaliado internamente, e possui total confiança do Ministro da Justiça Sergio Moro.
FRITURA
Voz corrente nos corredores de Brasília é que Bolsonaro tenta com a mudança, assumir o controle da Instituição para poder interferir no andamento das investigações sobre o movimento golpista, das FAKE NEWS contra o STF e também das RACHADINHAS e, praticamente obrigar Sérgio Moro a se demitir, pois se continuar ministro, depois de uma ação de INTERVENÇÃO dessa monta em sua pasta, estará enfraquecido e desmoralizado. O CENTRÃO também está por trás dessa decisão de demissão. Vários mensaleiros como Valdemar da Costa Neto, Roberto Jeffferson, Ciro Nogueira e Gilberto Kassab estão recebendo CARGOS no governo em troca de apoio de seus partidos no Congresso. Para que Bolsonaro possa ir mais fundo na política do toma lá da cá é necessário que Valeixo e Moro estejam fora do governo.
Quem tem auxílio emergencial negado pode fazer nova solicitação
Pedido de revisão de análise pode ser feito no aplicativo
O cidadão que tiver o auxílio emergencial de R$ 600,00 negado pode agora contestar o resultado da análise e pedir novamente o benefício diretamente pelo aplicativo ou site do programa. A atualização nas plataformas foi feita a partir desta segunda-feira (20), informou a Caixa Econômica Federal.
No aplicativo ou no site, quem receber o aviso de “benefício não aprovado” pode verificar o motivo e fazer uma contestação. Se o aviso for de “dados inconclusivos”, o solicitante pode fazer logo a correção das informações e entrar com nova solicitação, de acordo com a Caixa.
A responsável por informar o motivo do auxílio emergencial não ter sido aprovado é a Dataprev, estatal federal de tecnologia que analisa os dados informados pelo solicitante. O resultado é depois homologado pelo Ministério da Cidadania.
Para ter direito ao auxílio é preciso atender aos critérios estabelecidos pela legislação, como não ter emprego formal, não receber outro benefício do governo (com exceção do Bolsa Família), não ter renda familiar mensal maior que R$ 3.135,00 ou R$ 522,50 per capita (por pessoa), entre outros. As condições completas são descritas no site do programa.
Segundo a Caixa, responsável pelos pagamentos, as principais inconsistências nos dados informados pelos solicitantes são:
• marcação como chefe de família sem indicação de nenhum membro;
• falta de inserção da informação de sexo;
• inserção incorreta de dados de membro da família, tais como CPF e data de nascimento;
• divergência de cadastramento entre membros da mesma família;
• inclusão de alguma pessoa da família com indicativo de óbito.
CadÚnico
Os trabalhadores informais que possuem Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal, o CadÚnico, têm sua elegibilidade para receber o auxílio emergencial analisada automaticamente pela Dataprev.
Nesse caso, se tiver o auxílio negado mesmo acreditando ter direito ao benefício, o trabalhador também pode recorrer diretamente no aplicativo do auxílio emergencial ou no site do programa, informou a Caixa.