PROJETO DEVE IR À VOTAÇÃO AMANHÃ NO PLENÁRIO DO SENADO
MAS, SENADORES DA BASE DO ATUAL GOVERNO PROVISÓRIO - PMDB - PSDB E DEM - TEM SE MANIFESTADO CONTRÁRIO À SUA APROVAÇÃO.
Uma coisa é se posicionar acertadamente contra o aumento dos vencimentos dos MINISTROS DO STF, que por efeito CASCATA, leva ao aumento do TETO SALARIAL DO FUNCIONALISMO PÚBLICO, e cria um aumento de despesas para os ESTADOS da federação, que já não suportam as despesas que tem. Até aí a posição dos senadores pode ser compreendida, como a manifestada pelo senador Ricardo Ferraço, conforme matéria da Agência Senado de Notícias
O senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES) avalia que o Senado deve ter responsabilidade ao votar projetos que concedem reajuste salarial. Para ele, é preciso analisar se os aumentos estão de acordo com a Lei de Responsabilidade Fiscal. Em entrevista à jornalista Hérica Christian, no programa Senado em Revista, Ricardo Ferraço defendeu a rejeição do projeto (PLC 27/2016) que aumenta os vencimentos dos ministros do Supremo Tribunal Federal, usados como referência para o teto salarial do funcionalismo público.
Outra coisa muito diferente, é querer VETAR o reajuste dos SERVIDORES do poder executivo federal, que já foi aprovado na CÂMARA e tem, desde muito tempo, já reservado no ORÇAMENTO a devida dotação. Esse aumento será parcelado, com uma média de 5% de reajuste anual, que não cobre nem a inflação passada e provavelmente futura.
Se o SENADO enveredar por esse caminho de falsa preocupação com os gastos públicos, sacrificando mais uma vez o SERVIDOR FEDERAL, teremos sérios PROBLEMAS. Haverá forte reação do funcionalismo, com paralisações e GREVE.