GOVERNO FEDERAL QUER QUE STF SUSPENDA LIMINAR E UNIÃO POSSA BLOQUEAR E SEQUESTRAR RECURSOS DO RIO DE JANEIRO
VIATURAS DE POLÍCIA PARADAS, HOSPITAIS SEM OXIGÊNIO, UPAS FECHADAS.
MENORES INFRATORES SENDO LIBERTADOS POR FALTA DE COMIDA, SECRETARIAS DE ESTADO TRABALHANDO EM MEIO EXPEDIENTE POR FALTA DE SEGURANÇA E LIMPEZA.
COMPUTADORES DO ESTADO DESLIGADOS POR FALTA DE REFRIGERAÇÃO.
Um estado à beira do COLAPSO TOTAL, que conseguiu na última semana RESPIRAR, pagar alguns dos seus compromissos e honrar parte do salário dos servidores referente à FOLHA DE NOVEMBRO, graças a LIMINAR que impediu o GOVERNO FEDERAL de BLOQUEAR suas contas.
Os R$ 360 MILHÕES que ficaram nos cofres públicos do Rio, vão contribuir ainda para que nessa semana que se inicia, o governo pague mais outra parte do salário dos servidores. É um pequeno alívio, num cenário de grande sofrimento e penúria
Mas, pelo visto, nada do que acontece por aqui, sensibiliza o homem que ocupa o Palácio do Planalto e seu ministro da FAZENDA.
A preocupação deles é com o AJUSTE FISCAL, que priorizam, para além das necessidades básicas de milhões de pessoas.
Ninguém pede recursos para gastos supérfluos. O ESTADO precisa de recursos para GARANTIR A VIDA DE SEUS CIDADÃOS E SERVIDORES.
UM IRRITADO MICHEL TEMER FOI RECLAMAR COM A PRESIDENTE DO STF.
LEIAM A MATÉRIA DO SITE UOL
Temer discute bloqueios de contas de Estados com presidente do STF
O presidente da República, Michel Temer, reuniu-se com a presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministra Cármen Lúcia, na manhã deste sábado (7), não apenas para tratar da crise penitenciária do país, mas também para aparar arestas na relação entre os dois Poderes.
Segundo integrantes do primeiro escalão do governo federal e do STF ouvidos pela Folha, o presidente ficou bastante irritado com o que considerou uma interferência da Suprema Corte na polêmica envolvendo a dívida dos Estados.
Na semana passada, Cármen Lúcia concedeu duas liminares que evitaram bloqueios -de R$ 181 milhões e de R$ 192 milhões- das contas do Estado do Rio em função de dívidas com a União.
O mais incomodado com a resolução da presidente do Supremo foi o ministro Henrique Meirelles (Fazenda), de acordo com um de seus colegas de Esplanada que considera a decisão um golpe no aperto fiscal do governo.
Para a Fazenda, agora é o momento de convencer o STF de que os bloqueios são obrigatórios e que o Tesouro não tem como não fazê-los.