REFORMA DA PREVIDÊNCIA - GOVERNO BOLSONARO ERROU AO DAR TRATAMENTO DIFERENCIADO A MILITARES -

O líder do PSL na Câmara, Delegado Waldir (GO), voltou a criticar duramente o projeto de lei enviado pelo governo ao Congresso que trata da reestruturação das carreiras das Forças Armadas e da aposentadoria dos militares. Para ele, o governo errou ao dar tratamento diferenciado a uma categoria e acabou enviando "um abacaxi" para os parlamentares "descascarem com o dente".

O deputado, que é líder do partido do presidente Jair Bolsonaro e da maior bancada da Câmara (junto com o PT), criticou o fato de o governo ter prometido uma coisa para a Câmara e ter entregado outra em relação à reforma da previdência dos militares. A principal crítica é a inclusão da reestruturação da carreira.

O projeto dos militares não atende ao que o governo se propôs a trazer para esta Casa", disse.

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NOTA DO BLOG

A diferença de tratamento entre militares e civis na questão da REFORMA DA PREVIDÊNCIA, e do chamado preço a pagar por todos para o ESFORÇO / AJUSTE FISCAL é tão gritante, e tão injusta, que nem mesmo os políticos que apoiam e estão no mesmo partido de BOLSONARO, conseguem fazer uma defesa da proposta.

FORÇAS ARMADAS DIZEM NÃO A UNIFICAÇÃO DOS REGIMES DE PREVIDÊNCIA E APOSENTADORIA

GOVERNO INTERINO RECUA E TRABALHA AGORA COM PEQUENOS AJUSTES

Repercutiu muito mal entre o ALTO COMANDO DAS FORÇAS ARMADAS a proposta de unificação do REGIME PREVIDENCIÁRIO, incluindo trabalhadores da iniciativa privada, servidores públicos civis e militares, todos sob a mesma legislação, com obrigações e direitos iguais para pleitear aposentadoria e para pensões e benefícios.

No meio militar foi considerado um erro trazer essa proposta ao noticiário sem antes conversar de forma muito cuidadosa e aprofundada com os COMANDANTES e TÉCNICOS MILITARES entendidos no assunto.

Agora, segundo uma fonte com trânsito entre os militares, tudo que se faça de diferente em relação aos militares, vai parecer privilégio. O governo de Michel Temer vai carregar ainda a pecha de ter se curvado ao poder de pressão e oposição dos militares. Ou seja, vai instituir idade mínima para os trabalhadores civis, mas não para os militares, vai cortar em 40% PENSÃO para as viúvas dos civis, mas vai pagar pensão integral para as viúvas dos militares.

Um trabalhador BRAÇAL da construção civil, por exemplo, vai ter que continuar subindo no ANDAIME e "QUICANDO NA BRITADEIRA" até os 65 ANOS, mesmo tendo começado sua vida de LABUTA aos 18 anos de idade. Já um MILITAR que entrou para a ACADEMIA com 17 ANOS, vai contar o tempo de ESCOLA, e mesmo que passem a ser obrigatórios 35 anos na ATIVA (HOJE SÃO 30 ANOS), poderá se aposentar aos 52 anos de idade.

É evidente que a VIDA e a profissão do militar das FORÇAS ARMADAS tem de ser vista de forma especial, como também devem ser vistas as profissões de POLICIAL e BOMBEIRO. Alto RISCO, exigência de PLENA CONDIÇÃO FÍSICA, REFLEXOS em perfeito estado.

Mas, outras profissões também são muito especiais, e sacrificam de forma BRUTAL o físico e o emocional de quem as exerce.

Assim, a REFORMA DA PREVIDÊNCIA conforme PROPOSTA pelo atual governo INTERINO, que busca se tornar DEFINITIVO, tem características de ser perversa para os "fracos" e sem poder de pressão, e omissa e condescendente em relação aos fortes, que não aceitam ter suas vidas e seu futuro prejudicados.