O ex-ministro da Fazenda, Antonio Delfim Netto, morreu nesta segunda-feira, aos 96 anos.
No ano de 1967, com apenas 39 anos de idade, virou ministro da Fazenda do segundo governo da DITADURA MILITAR comandada pelo CARNICEIRO marechal Arthur da Costa e Silva, posto em que permaneceu durante a presidência do outro ditador, carrasco e desumano, general Emílio Garrastazu Médici.
Foi com Delfim à frente do Ministro da Fazenda que o BRASIL viveu um ciclo de forte expansão da economia, que ficaria conhecido como "milagre econômico".
O MILAGRE fez ESTATAIS, PIB EM CRESCIMENTO, PROGRAMAS DE DESENVOLVIMENTO, mas, pouco mudou na redução da miséria, da fome, da favelização.
O SALÁRIO só poderia aumenta,r se e quando o "bolo" CRESCESSE. O BOLO CRESCEU, mas, o trabalhador e o servidor público que não é da "elite privilegiada", não sabe o gosto dele até hoje.
DELFIM FEZ ESCOLA, ainda hoje, ECONOMISTAS pregam "CORTAR GASTOS", pregam NÃO CONCEDER REAJUSTE PARA SERVIDORES, pregam QUE AUMENTO DO SALÁRIO MÍNIMO CAUSA INFLAÇÃO.
Não dizem onde os gastos podem ser cortados, num país que falta educação, saúde, segurança, não explicam como o servidor pode ficar anos seguidos sem reajuste salarial, suportando aumento de aluguel, plano de saúde, comida, remédios ... e nem como, nos governos LULA, a inflação se mantém sob controle, mesmo com a política de valorização do mínimo.
Para a família de Delfim Neto, nossa solidariedade, para a ALMA de Delfim Netto nosso pensamento de que encontre PAZ, porém, para a atuação dele como político e economista, nossa CRÍTICA. Esteve na vida pública por anos e, na maioria deles foi protagonista de muito mal e muito sofrimento para os mais pobres, trabalhadores, aposentados e pensionistas.