O desafio do novo governo do Estado do Rio de Janeiro é enorme.
Uma simples análise das contas públicas, mostra o quanto a arrecadação precisa aumentar, e isso não pode ser feito com aumento de impostos, e sim pelo aumento da atividade econômica, da chegada de novas empresas, do aumento do turismo e do combate à sonegação.
A SEFAZ divulgou um relatório que mostra a evolução POSITIVA da ARRECADAÇÃO em 2018, comparado com o que se arrecadou em 2017.
Foram R$ 4,078 bilhões a maior, com uma evolução de R$ 41,9 bilhões, em 2017, para 46 bilhões, em 2018, com receitas geradas pelo ICMS, ITD, IPVA, TAXAS GERAIS e COBRANÇA DA DÍVIDA ATIVA. Espera-se que em 2019 a ARRECADAÇÃO continue a se recuperar.
Em outra frente, o novo governo aperta o cerco à SONEGAÇÃO. Estima-se que R$ 500 MILHÕES possam ser recuperados com as ações de FISCALIZAÇÃO em empresas que FRAUDAM incentivos fiscais ou emitem NOTAS FRIAS.
Os recursos que são obtidos com a INDÚSTRIA DO PETRÓLEO cresceram e são hoje motivo de alento. Não se pode, porém, repetir o erro de apostar tudo nos ROYALTIES. Atrasar SALÁRIO DE SERVIDOR / APOSENTADO / PENSIONISTA, é inaceitável e nem de longe se pode permitir que isso volte a ocorrer.
O TURISMO é uma atividade que pode trazer DÓLARES e EUROS, gerar muitos e bons empregos, auxiliar no crescimento de outras atividades. O Rio esbarra nesse tópico, na questão da insegurança.
O Aeroporto Tom Jobim é inseguro. Máfia de taxistas agem ali. A LINHA VERMELHA é uma VERGONHA com arrastões e tiroteios diários. A RODOVIÁRIA NOVO RIO tem seu entorno igualmente inseguro. Nas praias, ruas internas de COPACABANA, no acesso ao CORCOVADO, em trilhas, AQUI na capital ou no interior, o TURISTA sofre. QUEM VEIO NÃO VOLTA, QUEM VINHA NÃO VEM MAIS.
O próximo CARNAVAL vai ser um TESTE. Não pode o governo permitir a REPETIÇÃO da onda de assaltos e arrastões que aconteceu em 2018.
Fala-se muito em cortar despesas. Correto. Tudo o que é SUPÉRFLUO, MORDOMIA, DESVIO, COMPADRIO deve ser extinto. Mas, não dá para cortar onde já falta, e SAÚDE, EDUCAÇÃO, TRANSPORTE, INVESTIMENTO, SEGURANÇA, recebem MENOS recursos do que precisam para que se ofereça ao cidadão um PADRÃO DECENTE de SERVIÇOS.
O Rio precisa sair dessa situação CAÓTICA em que se encontra. Por ser VITRINE do país, o que acontecer de bom aqui, acaba por gerar boas consequência no restante do Brasil.