Recentemente a Presidente do STF disse que é inaceitável não ACATAR a Justiça, e proferir agressões contra ela e seus representantes.
De fato, JUSTO OU INJUSTO, o que a JUSTIÇA decide em última instância precisa ser respeitado, e não se pode partir para ofensas pessoais e injúrias contra juízes, desembargadores e ministros do referido poder.
Aliás, quanto ofensas e injúrias, não se pode aceitar esse tipo de conduta contra ninguém, mesmo a mais simples das pessoas.
Agora, quanto à CRÍTICA, ainda que CONTUNDENTES, isso trata-se de um direito de qualquer cidadão.
Os SERVIDORES do ESTADO DO RIO DE JANEIRO, por exemplo, tem todo o direito e razão, nas suas reclamações quanto ao nosso JUDICIÁRIO, seja estadual, seja a nível de STF.
São dois anos de SUFOCO, de direito ao PAGAMENTO NEGADO ou POSTERGADO, de pedidos de INDENIZAÇÃO NEGADOS, diante de sentenças que chamaram o sofrimento de milhares de pessoas que não conseguiam pagar suas contas, aluguel, comprar remédio e comida, de MEROS ABORRECIMENTOS.
Fica impossível de entender o motivo de ter ARRESTO para pagar servidor do JUDICIÁRIO, e não ter ARRESTO para pagar os demais servidores.
Neste momento, porém, o que chama a atenção, muito mais do que a lentidão e difícil acesso do cidadão à Justiça, é o absurdo pagamento de AUXÍLIO MORADIA para Juízes / Magistrados que possuem imóvel próprio na cidade onde residem e trabalham. Esse privilégio está assegurado por um LIMINAR do Ministro Luiz Fux do STF, sendo portanto LEGAL, o que, porém, não da ao PENDURICALHO de pouco mais de R$ 4 mil por mês, ares de MORALIDADE.
Juízes batem em termos de salário, no TETO CONSTITUCIONAL. Não resta dúvida que é profissão NOBRE, de ALTA QUALIFICAÇÃO, o bom salário é merecido e justo. Ultrapassar, porém, o TETO que a LEI MÁXIMA estabelece para todos os servidores, torna-se vergonhoso, abusivo.
Ficou muito FEIO para o juiz Sérgio Moro, que reside em imóvel próprio, a apenas 3 Km do local onde trabalha no Paraná, receber tal AUXÍLIO, e dizer que o faz por conta de assim compensar o seu salário que não é reajustado desde 2015.
Ficou ainda pior para o juiz Marcelo Bretas, casado com uma juíza, morando com ela em imóvel PRÓPRIO aqui no Rio de Janeiro, onde trabalham, receber esse mesmo AUXÍLIO.
Muita gente que os tinha na conta de PALADINOS da Justiça, deve ter ficado decepcionado.
Num país que milhões de pessoas não tem onde morar, e milhões mal ganham esse salário mínimo que não cobre nem a despesa com o "estômago", alguém que recebe 30 MIL + PENDURICALHOS, ainda receber AUXÍLIO MORADIA residindo em imóvel próprio na cidade onde trabalha, é INJUSTO, É UMA VERGONHA.
Essa linha de raciocínio vale também para DEPUTADOS E SENADORES, que fazem a mesmíssima coisa.
Autoridades, pessoas investidas de cargo público, não podem cometer esse tipo de deslize, e deveriam ser EXEMPLO NÃO SÓ DE LEGALIDADE COMO DE MORALIDADE.
LEIA +
Auxílio-moradia: juiz ganha ajuda, mas tem 60 imóveis.