"A Lei Complementar 159/2017, que institui o regime de Recuperação Fiscal dos Estados, trará benefícios para o Estado do Rio, principalmente na redução do custo das dívidas renegociadas.
Essa lei, entretanto, não resolverá a crise fiscal do Rio, que, em muito, decorre de distorções na sistemática de distribuição de renda entre os membros da Federação e da criação pela União de despesas e incentivos cujo custo é suportado pelos estados."
Curioso, que o VICE de Pezão admita, ainda que com palavras medidas, que a salvação do ESTADO via aprovação do PACOTE DE MALDADES, apregoada pelo governador, não virá, se não ocorrerem outras medidas e correções de rumo.
Dornelles, a quem não se pode negar o conhecimento das questões tributárias e fiscais, com reflexo na economia dos Estados da Federação, aponta uma série de fatores, e discorre sobre possíveis soluções.
Muito do que diz, já foi aqui tratado.
A UNIÃO toma do Rio muito, devolve pouco, e ultimamente adotou uma política criminosa, que só agora tardiamente foi definitivamente BARRADA pelo STF.
O TAL pacote de Maldades NÃO RESOLVE NADA, ele dará um ALÍVIO. É como ter um cálculo RENAL. BUSCOPAN e TRAMAL são necessários para amenizar a dor alucinante, mas, só a retirada do CÁLCULO, resolve o problema, e assim mesmo o portador da "PEDRA", ainda suportará por dias os efeitos da cirurgia.
Sucatearam o RIO, destruíram praticamente toda a sua estrutura na área de saúde, educação, segurança e demais serviços básicos. TRANSPARÊNCIA ZERO. A falta de recursos contribuiu muito para essa situação, mas, não é só isso.
Por óbvio que Dornelles não citou a principal causa de termos chegado aonde chegamos, e da dificuldade de recuperação. Seria mesmo querer muito do político "VELHO DE GUERRA", que ele apontasse a CORRUPÇÃO como a causa principal, e a incompetência como a secundária.
Assim, solução só teremos quando o governo que aí está, e toda a estrutura partidária, eleitoreira e fisiológica que o sustenta, (que estão na RAIZ do PROBLEMA POR QUE O RIO PASSA), deixarem o poder.
Até lá, um alívio aqui, outro ali, um período de respiro para não morrer sufocado. Torcemos e oramos por isso, visto que, os servidores e a população do Rio, não suportam mais o que vem passando.