ATIVOS E INATIVOS RECEBERAM
FRANCISCO DORNELLES COM CARA DE POUCOS AMIGOS - ELE PARECE QUE NÃO GOSTOU DO ARRESTO
Finalmente o governo do Estado do Rio de Janeiro saiu de seu silêncio - INACEITÁVEL e INJUSTIFICÁVEL - e resolveu se pronunciar, ainda que através de uma lacônica NOTA À IMPRENSA, sobre o processo de pagamento da folha salarial de JULHO.
O governo parece que tenta passar a mensagem de que o ARRESTO dos RECURSOS ESTADUAIS foi uma ação desnecessária, pois, PAGARIA A TODO O FUNCIONALISMO ATÉ A PRÓXIMA SEXTA-FEIRA.
Por certo estes BUROCRATAS BEM PAGOS, COM SALÁRIOS PROVENIENTES DE ATÉ MAIS DE UMA FONTE, ALGUNS APOSENTADOS DESDE MUITO CEDO, desconhecem, ou fingem desconhecer o DRAMA vivido pelo funcionalismo do ESTADO, para quem um dia a mais sem receber, é mais tempo com fome, sem remédio, sem dinheiro para transporte, e outras necessidades.
Assim, não fosse o ARRESTO, e só AMANHÃ, quem sabe apenas no final do dia, com milhares de casos de servidores que efetivamente só receberiam na próxima segunda ou terça-feira, esse pagamento estaria concluído.
Lamentavelmente, tudo o que aconteceu agora em julho, revela a situação caótica, no campo financeiro, administrativo e político em que o RIO DE JANEIRO se encontra. Se tendo recebido uma ajuda de R$ 2,9 BILHÃO, já foi esse DRAMA para pagar o que deve, imagina em setembro...outubro...
LEIA A NOTA DO GOVERNO
NOTA À IMPRENSA
10/08/2016 - 19:11h
O Governo do Estado concluiu nesta quarta-feira (10/8), com o depósito de R$18 milhões, o pagamento dos servidores ativos, inativos e pensionistas totalizando R$1,9 bilhão. O Tesouro teve receita de ICMS e com isso completou o valor da folha. Desde o último dia 1º até ontem (09/08), a Secretaria de Fazenda já havia depositado nas contas do funcionalismo e pensionistas R$ 1,6 bilhão, o que corresponde a 81,1% da folha. Apenas o restante, R$ 368 milhões, foi arrestado. A secretaria vinha realizando todos os pagamentos de forma integral até o décimo dia útil do mês, conforme o calendário previsto. Os salários e benefícios foram pagos integralmente. Não houve parcelamento.
Fonte: Site do governo do RJ