Após reunião na manhã de ontem - quinta-feira, 01/10/2015 - em Brasília, o Comando Nacional de Greve da Fenajufe (CNG) manteve a orientação da reunião do dia 23 de setembro, de suspensão unificada da greve, com manutenção do estado de greve e a continuidade da luta pela derrubada do veto 26, ao PLC 28/15.
Outra orientação é que os sindicatos mantenham A REALIZAÇÃO de paralisações, como forma de manter a categoria mobilizada.
Na avaliação do COMANDO NACIONAL DE GREVE, vinha ocorrendo uma desmobilização e perda de adesão ao movimento de paralisação, o que pode ser considerado como inevitável, visto que a GREVE teve início em junho, e desde então os SERVIDORES deram uma demonstração da sua UNIÃO e CAPACIDADE DE MOBILIZAÇÃO, mas, o desgaste é NATURAL, ainda mais com os adiamento de DUAS sessões para VOTAR a derrubada dos VETOS.
O DEPUTADO EDUARDO CUNHA - presidente da Câmara dos Deputados - foi criticado por sua postura, considerada inaceitável e desrespeitosa com a categoria.
Cunha condicionou a manutenção do veto 26 à derrubada de outro, das doações empresariais a partidos e candidatos nas campanhas eleitorais, o que foi denunciado ao longo de todo o ato e pressão realizada no interior do Congresso ao longo do dia 30/09.
Entre as deliberações encaminhadas pelo CNG estão: Manter mobilização pelos meios possíveis para participação no acompanhamento da sessão do Congresso Nacional marcada para o dia 6/10 e o trabalho de pressão sobre os parlamentares, fazendo atividade nos aeroportos, ações virtuais, pressão sobre os parlamentares nos estados, entre outros.
A Fenajufe atuará para garantir o livre acesso no Congresso Nacional do máximo de servidores possível na próxima semana.
Pedir à AJN para analisar viabilidade e pertinência de eventuais medidas jurídicas contra manobras dos presidentes da Câmara e Senado. Denunciar e fazer critica de como os parlamentares estão usando a pauta dos servidores do judiciário para chantagear o governo e garantir maior número de ministérios, cargos, emendas e verbas.
Durante a greve, parte dos servidores sofreram CORTE DE PONTO E DESCONTO DE SEUS SALÁRIOS, mas o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou que apenas uma ordem judicial pode cortar o ponto, revertendo assim toda penalização imposta aos servidores.