O BLOG JÁ PERDEU A CONTA DE QUANTOS POLICIAIS FORAM MORTOS NESTES PRIMEIROS QUASE TRÊS MESES DE 2017
VIVEMOS NUM VERDADEIRO CLIMA DE BANG-BANG. A CONTA DOLOROSA DEVE ESTAR PRÓXIMA DE UM A CADA DOIS DIAS.
Isso não é normal, não é tolerável. Em qualquer parte do mundo civilizado, quando um policial é atacado, ferido ou morto, as autoridades locais, da segurança e do governo se manifestam, se pronunciam.
É fácil de entender. O policial é um dos braços do ESTADO, e quando ele é atacado, é ao ESTADO que a agressão está sendo verdadeiramente dirigida.
Excluindo os países em guerra civil declarada, onde o terror é o tipo de crime dominante, e os HOMENS-BOMBA mandam tudo para o alto, sinceramente não conheço outro onde se matem tanto policiais como no Brasil, e o pior ESTADO de todos nesse sentido, parece que é aqui no Rio de Janeiro.
Os ataques e assaltos aos cidadãos civis, também são em número alarmante, uma verdadeira barbaridade. Em ônibus, nas ruas, no comércio, em lugar nenhum se tem um mínimo de tranquilidade e segurança. O cidadão comum, porém, não reagindo, e salvo algum tipo de imprevisto, as vezes é agredido, mas não é morto pelo assaltante, ficando ali o prejuízo material e o trauma, difícil muitas vezes de ser superado.
Para o policial armado, e identificado pelo criminoso, não tem saída.
Hoje, num domingo pela manhã, um PM reformado de 69 anos, a caminho de uma igreja, foi assaltado, identificado como policial e morto pelos criminosos. Entra para a estatística, mas, a realidade não muda.
Os problemas do Rio de Janeiro estão se avolumando, fruto de um governo desastroso no campo moral, administrativo e financeiro, e quando chegamos ao ponto de FALÊNCIA da SAÚDE e da SEGURANÇA, estamos diante de uma situação GRAVÍSSIMA.
Você pega um documento depois se a repartição estiver fechada, a aula pode ser reposta, mesmo com o prejuízo que isso causa para a qualidade do ensino, mas, para questões de VIDA e MORTE não tem o "VOLTA AMANHÃ".
A ALERJ está pensando em criar um NÚCLEO DE HOMICÍDIOS CONTRA AGENTES DE SEGURANÇA PÚBLICA, com o objetivo de prevenir, reprimir e apurar a autoria e dimensão dos crimes contra a vida de policias e bombeiros militares, policiais civis e agentes penitenciários. Na mesma linha do nosso pensamento, a deputada Martha Rocha (PDT) acredita que após um falecimento o mais importante é garantir a certeza da punição. Matar um policial é uma ofensa à figura do Estado, o policial representa o Estado, é o guardião da sociedade, é o guerreiro que sai em defesa do cidadão. Investigar essa morte e ter condições de identificar e prender esse autor é uma forma de trabalhar contra a impunidade".
PERFEITO, mas...nós defendemos um pouco mais do que isso. É preciso trabalhar para evitar a morte, o assalto, o ataque. Enquanto não chegam por aqui os bons ventos de EDUCAÇÃO, CULTURA, TRABALHO, JUSTIÇA, CIDADANIA, OPORTUNIDADE E DESENVOLVIMENTO, a exigência é que se tenha um aparelho policial atuante, preparado, equipado, motivado. É triste constatar, mas, não há policiamento ostensivo - preventivo.
E o que vemos, então, é uma policia que não tem meios de garantir a vida e a segurança dos cidadãos, visto que, não consegue garantir a sua própria segurança e vida.