DECISÃO DE NÃO BLOQUEAR CONTAS ESTAVA NAS MÃOS DE TEMER E HENRIQUE MEIRELLES.
PERDOAR DÍVIDAS DE R$ 20 BILHÕES COM AS TELES ELES PERDOARAM
Quando o governo do Estado foi comunicado que a UNIÃO iria entrar com novo pedido de BLOQUEIO de suas contas (R$ 128 MILHÕES), para pagamento / ressarcimento de desembolsos feitos pelo governo federal para quitar dívidas do Rio de Janeiro, o governador Fernando Pezão e seu secretariado entraram em contato com Brasília, solicitando que a medida não fosse adotada. O estado depositaria de hoje para amanhã a primeira PARCELA fixada no CALENDÁRIO DA MORTE, e ela poderia ser até um pouco maior do que os R$ 370,00 inicialmente previstos.
O Rio pediu que Brasília esperasse, que deixasse a cobrança para Janeiro de 2017, quando alguns recursos da repatriação teriam entrado no caixa do Estado, e mais dinheiro de impostos nesse final de dezembro também seriam adicionados ao TESOURO ESTADUAL.
Por parte de Henrique Meirelles foi dito NÃO, e depois, esse NÃO foi confirmado por parte da presidência da república.
A decisão deveria ter sido política, levando em conta a situação grave dos servidores públicos do Estado do Rio de Janeiro e também da situação grave do SERVIÇO PÚBLICO prestado ao s cidadãos do Rio de Janeiro. Os HOSPITAIS estão praticamente sem atender, a polícia com carros parados. Mas, foi uma decisão meramente BUROCRÁTICA, de caráter estritamente financeiro.
O governo federal poderia perfeitamente esperar, e o governo do Estado não poderia perder esses recursos.
Por trás do ENDURECIMENTO da posição de Brasília está a tentativa de se descolar de qualquer ligação com Sergio Cabral e Pezão. O atual governo federal quer passar o recado de que não tem nada a ver com a crise do Rio.
Há também a clara intenção de fazer com que os servidores do Rio, percam totalmente a sua capacidade de resistência, e se dobrem as exigências das chamadas CONTRAPARTIDAS, apesar de terem sido vetadas pela Câmara dos Deputados.
O que Brasília quer, é encontrar o Rio de joelhos na hora de negociar o REGIME ESPECIAL DE RECUPERAÇÃO FISCAL. Por isso, essa sucessão de decisões de BLOQUEIOS, uma seguida de outra, que acabaram por tirar do ESTADO, aproximadamente R$ 500 MILHÕES desde o início do mês de dezembro.
Com apenas mais um dia útil antes do NATAL - HOJE - amanhã sendo PONTO FACULTATIVO, e o LEGISLATIVO e JUDICIÁRIO em recesso, alguma mudança nesse cenário fica na dependência de fato extraordinário, de uma revisão da atitude de Brasília, de uma ação pouco usual do SUPREMO de interferir.
Os servidores continuam protestando.