ESTADO ALEGA NÃO TER COMO REAJUSTAR SALÁRIOS E NOVAMENTE VOLTA A LANÇAR DÚVIDA SOBRE COMO HONRAR MENSALMENTE A FOLHA, E NO FINAL DO ANO A SEGUNDA PARCELA DO DÉCIMO TERCEIRO SALÁRIO.
EDITORIAL
Poupar, fazer uma RESERVA TÉCNICA / ESTRATÉGICA, guardar uma parte no período de VAGAS GORDAS, parece que é uma forma de AGIR na questão das FINANÇAS PÚBLICAS, absolutamente desconhecida. DURANTE OS ÚLTIMOS ANOS, o PETRÓLEO, através dos ROYALTIES, foi uma FONTE GENEROSA de RECURSOS FINANCEIROS para MUNICÍPIOS e ESTADOS.
Dessa dinheirama toda, pouco, ou quase NADA foi traduzida em melhoria SALARIAL para os SERVIDORES públicos. Houve dinheiro para quase TUDO, ainda que boa parte dele tenha sido empregado em projetos DUVIDOSOS ou INACABADOS.
Agora, com o petróleo em BAIXA no mercado INTERNACIONAL, vem o GOVERNO do Rio de Janeiro, ANUNCIAR que está praticamente QUEBRADO, e por conta disso NÃO PODE DAR REAJUSTE aos seus SERVIDORES. Outra vez é o SERVIDOR quem paga a CONTA.
O FATO
O governador Luiz Fernando Pezão, durante evento ontem na ZONA NORTE da Cidade do Rio de Janeiro, AVISOU que nem o Executivo nem os demais poderes do estado darão reajustes aos SERVIDORES em 2015. Pezão voltou a dizer que até os recursos para o pagamento da segunda parcela do 13º salário ainda não estão garantidos.
— Em 2015, é impossível - LUIZ FERNANDO PEZÃO
Da decisão CONJUNTA de não reajustar os salários em 2015, participam o Tribunal de Justiça (TJ-RJ), do Ministério Público (MP), do Tribunal de Contas do Estado (TCE), da Defensoria Pública e da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), e foi tomada no Palácio Guanabara, no último dia 4.
Nenhuma MENSAGEM de REAJUSTE será enviada à ALERJ, e as que forem enviadas, NÃO SERÃO VOTADAS.