ESTÁ declarada uma GUERRA entre o Presidente da ALERJ - Jorge Picciani e o governador do Estado - Fernando Pezão.
O motivo alegado por Picciani para seu exacerbado e repentino descontentamento com Pezão, é a busca pelo governador de um acordo em torno do TETO DE GASTOS, imposição da UNIÃO através de seus representantes do Ministério da Fazenda, para que o Regime de Recuperação Fiscal seja implantado.
Picciani não quer esse teto, ele tem razão quando diz que o Governador se submete a todas as imposições do governo Temer, que o governo é ruim, que o governador não tem mais condições de governar...Pena que Picciani só descobriu isso agora, depois de ANOS e ANOS apoiando tudo o que Cabral fez e tudo que PEZÃO continuou fazendo.
Picciani não quer perder poder, Picciani quer se descolar de um governo que tem péssima avaliação, Picciani quer desde já preparar o seu discurso, e o discurso de seus filhos, para apresentar, com OLHO na ELEIÇÃO de 2018.
Ocorre que o RIO está numa situação caótica, não há mais espaço para POLITICAGEM.
Ao ponto que se chegou, é fundamental agora assinar esse ACORDO, receber o DINHEIRO dos empréstimos, BARRAR definitivamente os BLOQUEIOS, parar de pagar a dívida com a UNIÃO, e com isso pagar os servidores e colocar as contas do Estado minimamente em dia, ainda que não seja duradouro.
É preciso chegar até o final de 2018 - VIVOS - Os Servidores do Estado precisam de um período para se recuperar. Em 2019, quem entrar, que tenha COMPETÊNCIA para negociar ou CORAGEM de peitar o governo FEDERAL, e então rever tudo que é INJUSTO e RUIM nesse REGIME - PLP.
23/06/2017
Encontro aconteceu no Palácio Guanabara, nesta sexta-feira (23/6)
O governador Luiz Fernando Pezão realizou, nesta sexta-feira (23/6), no Palácio Guanabara, reunião com representantes do Ministério Público estadual (MP), Tribunal de Contas do Estado (TCE) e Tribunal de Justiça (TJ), como continuidade do processo de busca conjunta de convergência em torno de parâmetros que garantam, nos orçamentos referentes ao período no qual o Estado estará sob o Regime de Recuperação Fiscal (RRF), as condições para auxiliar no equilíbrio fiscal do Rio de Janeiro.
A reunião, da qual participaram o procurador-geral de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, Eduardo Gussem, a presidente do TCE, Marianna Montebello, o ex-procurador-geral de Justiça do Rio, Marfan Martins Vieira, e os desembargadores Ricardo Couto e Flavia Romano, do Tribunal de Justiça, foi parte das discussões que ocorreram ao longo desta semana com os representantes dessas instituições, relativas às normas e diretrizes orçamentárias para o equilíbrio fiscal.
Simultaneamente a essas discussões, o governador Pezão prossegue na rotina de diálogo com o governo federal, por intermédio do presidente em exercício, Rodrigo Maia, e do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, reafirmando que, não obstante o Governo do Estado considere possível fechar o acordo de adesão ao RRF utilizando parâmetros já previstos nas leis 101 (Lei de Responsabilidade Fiscal), 159 (que institui o Regime de Recuperação Fiscal dos estados e do Distrito Federal) e 156 (que estabelece o Plano de Auxílio aos Estados e ao Distrito Federal), o entendimento entre as instituições garantirá a obtenção de um acordo duradouro e sustentado ao Rio.
- Minha prioridade é fechar o acordo, para que possamos regularizar o pagamento dos servidores e pensionistas e dar previsibilidade às contas do Estado. Essa é e será a minha luta até o último dia do meu mandato, em 31 de dezembro de 2018 - garantiu o governador.