A Justiça Estadual do Rio de Janeiro aceitou uma denúncia contra o prefeito da capital, Marcelo Crivella (PRB), e o tornou réu por improbidade administrativa no caso que envolve uma reunião reservada realizada com pastores e líderes religiosos no Palácio da Cidade, a sede da prefeitura.
A denúncia foi apresentada pelo MP (Ministério Público) em julho, após o prefeito promover o encontro. . Na reunião, Crivella ofereceu facilidades como auxílio em cirurgias de cataratas e varizes para fiéis e assistência a pastores que tivessem problemas de IPTU em seus templos.
A denúncia foi acatada na última quarta-feira (12) pelo juiz titular Eduardo Antonio Klausner, da 7ª Vara de Fazenda Pública do TJRJ (Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro).
Caso seja condenado, Crivella pode ter os direitos políticos suspensos.
Em nota, a assessoria de imprensa da Prefeitura afirmou que a decisão do juiz "configura um rito processual comum" e que Crivella a recebeu com "tranquilidade".
"[Crivella] tem a convicção de que a Justiça só vai comprovar mais um equívoco jornalístico. Aliás, erro grave, que manipulou a opinião pública e atentou contra a democracia", diz a nota.
NOTA DO BLOG
Surpreende a resposta apresentada pelo Prefeito.
Por acaso a VOZ e A IMAGEM QUE APARECEM NA GRAVAÇÃO / VÍDEO, NÃO SÃO AS DELE ?
Nós não ouvimos tudo o que ele disse ? Ele não mandou "falar com a Márcia" não disse que depois em 15 dias sairia a cirurgia ? Ele não mandou procurar um outro assessor para resolver problemas com IPTU ? Não deixou bem claro que os que assim fizessem teriam facilidades e rapidez, enquanto os que seguissem o caminho normal da burocracia teriam dificuldades e demora ? Ele não disse naquele dia, que para ajudar PASTORES, e suas IGREJAS terem o acesso facilitado, era só pedir para que PONTOS DE ÔNIBUS E SEMÁFOROS fossem mudados de lugar ?
Sim ! NÓS OUVIMOS TUDO ISSO. Apesar de Dona Márcia ter mandado todos desligarem o celular, alguém não obedeceu e...deu nisso aí.
O Prefeito da Cidade do Rio de Janeiro virou RÉU ! E isso não é uma coisa comum. A JUSTIÇA não aceita denúncias que não estejam baseadas em fortes argumentos.





