O SEPE divulgou NOTA fazendo um balanço / resumo da Reunião ocorrida ontem entre a Entidade que representa os Profissionais de Educação do Rio de Janeiro e o governador Luiz Fernando Pezão.
Segundo o Sindicato, em Setembro haverá outro encontro para que GRUPOS DE TRABALHO acertados ontem, apresentem estudos ou propostas concluídas.
O BLOG apurou que na questão PRINCIPAL, que trata do REAJUSTE dos Profissionais, NÃO HOUVE AVANÇO. O Governador traçou um cenário sombrio das FINANÇAS PÚBLICAS, disse que a queda do preço do PETRÓLEO vem abalando o CAIXA do estado e que o custo do RIO-PREVIDÊNCIA só faz aumentar.
Ainda assim ocorreram alguns avanços, e deve ser destacada a maneira correta como o GOVERNADOR vem tratando da negociação com os PROFESSORES.
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Terminou há pouco a reunião da direção do Sepe com o governador Pezão. Leia um resumo do que foi discutido – a negociação vai continuar com o governador, já que ocorrerá nova audiência em setembro:
1) Reajuste Salarial e enquadramento por formação (professores e funcionários): o governador reconhece a dívida do IPCA deste ano para com a educação. No entanto, ele frustrou a todos e informou que não haverá reajuste salarial em 2015 para os profissionais de educação. Em relação ao enquadramento por formação, reconhece a dívida e estuda uma forma de pagar, priorizando os enquadramentos de 2012;
2) Abono dos dias de greve e paralisações para fins funcionais – ano de 1993 a 2015: garantiu que até esta sexta-feira(28) o governo irá publicar no Diário Oficial os abonos;
3) Perícias médicas - fim da centralização e da perda da origem após os 120 dias (Resolução 4.474/2010): a partir doano que vem vai descentralizar, novamente a perícia; também vai revogar esta semana a resolução nº 4.474;
4) Ação do Nova Escola para os aposentados: o governo informou que fará uma reunião na semana que vem com o Sepe ePGE para discutir esta questão;
5) Sábados letivos: a SEEDUC se comprometeu com uma nova orientação para as escolas, enfatizando que a própriaescola deverá negociar a melhor aplicação do “sábado letivo” – priorizando a autonomia escolar neste caso;
6) 30h para funcionário: formará um Grupo de Trabalho (GT) com o Sepe, Alerj, Seplag, SEEDUC e PGE para discutir oassunto em setembro;
7) Pagamento retroativo para os animadores culturais: Pezão reconhece que os animadores têm direito a receberem osatrasados, mas quer resolver os problemas jurídicos que impedem o pagamento;
8) Pauta pedagógica (incluindo o cumprimento da Lei do 1/3 de Planejamento): formação de um GT para discutir o assunto.
"deve ser destacada a maneira correta como o GOVERNADOR vem tratando da negociação com os PROFESSORES". Que maneira correta? Não havia crise em 2012 e nem em 2013, mas os enquadramentos não foram pagos. O reajuste é um direito dos professores q sofre com as perdas inflacionárias. Infeliz a declaração do adm do blog. Aff
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ResponderExcluirPrezado Marcos Antonio
ExcluirA maneira "correta" a que nos referimos é, simplesmente, o de estar negociando, marcando reuniões, participando delas, atendendo os representantes dos servidores, o que não é comum. Difícil de ver um GOVERNADOR numa mesa de NEGOCIAÇÃO com SERVIDOR, ou não ? É a essa CORREÇÃO QUE NOS REFERIMOS. O PESSOAL do SEPE sabe bem como é a forma como sempre são tratados. Negociação com secretário que não resolve nada, e depois borracha e gás. O EDUARDO PAES nem responde aos SERVIDORES. NO PARANÁ OS MESTRES FORAM MASSACRADOS. Não estamos aqui defendendo o não PAGAMENTO DO REAJUSTE DOS PROFESSORES, que sabemos bem é um DIREITO deles.
Me desculpe Sr. Marcos Antonio, mas, me parece que a sua inconformação se voltou contra nós, parte que está ao LADO DOS PROFESSORES e SERVIDORES.
Não estou me voltando contra o blog ou negando seus relevantes serviços prestados aos servidores, mas afirmar que o governador está tratando de "maneira correta" as negociações com os professores é uma forma muito ingênua de classificar a situação. Como professor afirmo que não vemos desta forma esta situação.
ExcluirPrezado Marcos Antonio
ResponderExcluirO BLOG democraticamente publica a sua opinião, respeitando a sua forma de entender aquilo a que classificamos e especificamos como "forma correta".
Aqui a BRONCA É LIVRE, e o "freguês", especialmente o professor / servidor, tem sempre razão.
Um abraço e tenha certeza que estamos de MÃOS dadas.
A revolta dos professores é totalmente compreensível, mas temos que lembrar que em 2012 e em 2013 o Pezão não era governador do Rio. E realmente, no momento a crise está afetando todos os setores do país. Só quem está sofrendo as consequências da crise consegue entender.
ResponderExcluirBoa Noite,
ResponderExcluirRealmente, Pezão não era governador em 2012 e 2013 mas era o vice e, portanto, deveria saber a situação dos cofres publicos bem como o dos professores. O que o anônimo disse me lembra os tempos do Brizola e do Moreira, quando discutiam de quem era o buraco e o metrô só saiu agora. Ele sabia da penúria dos professores e nem a inflação nos dará? Quanto a enfrentar as consequêncis da crise, eu sei muito bem o que significa e entendo bem, pois tenho contas a pagar mas logo logo não poderei mais pagar pois o meu salário está perdendo poder aquisitivo para a inflação. Agora a notícia de que o governador não reporá nem as perdas só nos indica dias negros para o magistério e a real importância que ele dá ao magistério. Faço eco com o colega Marcos Antonio, não é uma maneira correta de se tratar quem tem lutado para colocar o Rio entre os primeiros estados da União.
Já ia me esquecendo, se a situação é tão ruim assim, porque aprovou auxílio educação para promotores e procuradores inativos, que ganham mais de 28.000,00? Isto prova que aqui o pau que dá em Chico (nós) não dá em Francisco jamais.
ExcluirPara dizer que não dá aumento, não é diferente do Paraná ou dos outros que não negociam. Greve já!
ResponderExcluirNão há forma democrática na negociação se a decisão da mesma se dá de forma unilateral. Pezao informou o que faria. Tão somente não fará nada. Mentindo e criando uma expectativa em torno de nada.
ResponderExcluirSe for só o medo da família passar fome, é só para comer que o salário dos professores do Estado do Rio dar, os organizadores da greve devem iniciar uma campanha de alimentos e, pela dignidade de quem quer um salário que atenda mais necessidades, a
ResponderExcluirgreve deve fechar todas as escolas e só retornar quando o aumento for dado.
Em um país de ditadores (disfarçados???), esse malandro é só mais um dessa corja. Jamais vai valorizar os professores ou qualquer trabalhador sério do Brasil. Essa raça precisa é de forca. Quem votou na continuidade desse governo ditatorial merece o que vem ocorrendo. Pezão na bunda do povo!!!
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