DECISÃO DE PRORROGAR PERÍODO DE PRISÃO É IMPORTANTÍSSIMA, POIS, VAI PERMITIR QUE A POLÍCIA FEDERAL CONTINUE INVESTIGANDO, SEM QUE OCORRA QUALQUER POSSIBILIDADE DE INTERFERÊNCIA POR PARTE DOS ACUSADOS QUE ESTÃO PRESOS. ESPERA-SE PARA ESSA SEMANA QUE SE INICIA, NOVAS E IMPORTANTES PRISÕES NA OPERAÇÃO "QUINTO DO OURO".
O ministro Felix Fisher, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), prorrogou a prisão provisória dos cinco conselheiros do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro (TCE-RJ) presos na última quarta-feira 29), na Operação O Quinto do Ouro. O prazo das prisões temporárias venceria neste domingo (2) e, com a determinação do STJ, os conselheiros poderão ficar presos até a próxima sexta-feira (7).
Os alvos da Operação O Quinto do Ouro são investigados por fazerem parte de um esquema de pagamentos de vantagens indevidas que pode ter regularmente desviado valores de contratos com órgãos públicos para agentes do Estado, em especial membros do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro (TCE-RJ) e da Assembleia Legislativa do Estado (Alerj), de acordo com informações da Polícia Federal. O esquema seria relacionado ao período do governo de do ex-governador Sérgio Cabral (PMDB), preso deste o ano passado.
As prisões dos conselheiros Domingos Brazão, José Gomes Graciosa, Marco Antônio Alencar, José Nolasco e Aluísio Gama foram pedidas com base nas delações do ex-presidente do TCE-RJ Jonas Lopes de Carvalho Filho. O atual presidente do tribunal de contas, Aloysio Nunes, está em prisão domiciliar.
Durante a operação, o presidente da Alerj, Jorge Picciani, foi alvo de condução coercitiva. Picciani é suspeito de organizar pagamentos de propina da Fetranspor aos conselheiros do TCE-RJ. A assessoria do presidente da Alerj disse que as acusações não fazem sentido.
NOTA DO BLOG
Pode-se alegar o que quiser, indo de crise externa até queda do preço do petróleo, mas, o certo é que, o que definitivamente jogou o Rio de Janeiro nessa situação calamitosa em que se encontra foram os atos de corrupção, de desvio de verbas públicas. Foi a farra da gastança com comissionados, apadrinhados, isenções irresponsáveis e superfaturamento de obras. Todos os que por ação ou omissão, participaram dessa "cruzada contra o rio", DEVEM PAGAR, na proporção exata de suas responsabilidades e culpas.